Hélio trabalha como sapateiro na Rua da Feira, no centro de Fundão
Com as mudanças repentinas e o mundo cada vez
mais globalizado, é inevitável e esperado que surjam novas técnicas de trabalho.
Na corrida contra o tempo, muitas profissões se perderam. Com a chegada do
computador, os datilógrafos foram para o acostamento. Estacionaram e, em vez de
datilografar, precisaram passar a digitar.
Mas, existem aqueles que resistiram aos encantos das tão aclamadas profissões do futuro, mas também se recusam a entrar no grupo dos trabalhos do passado. Eles optaram por permanecer no presente. Sapateiros, chaveiros, ferreiros e alfaiates, são exemplos.
De
acordo com Hélio, sempre tem trabalho. “São clientes diversos, alguns pedem
para consertar chuteiras, já outros, solicitam para engraxar os sapatos. Há também
muita demanda com o público feminino, com pequenos ajustes em sandálias, botas,
bolsas e cintos ”, relata Reis.
Como
as lojas tem produtos mais baratos e com pouca qualidade, logo precisam de um
sapateiro para consertar. “Hoje em dia as coisas ficaram descartáveis”. A
maioria das pessoas preferem comprar um sapato novo. Por outro lado, quem prefere
comprar produtos melhores, sempre vai precisar de um sapateiro para fazer
reparos, ou mesmo pedem para engraxar e dar aquele trato" finaliza Hélio.
Excelente matéria, Parabéns!!!
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