O deputado Sergio Majeski
(PSDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa (Ales) durante sessão ordinária
na tarde desta segunda-feira (28) para fazer críticas ao exame para professor e
pedagogo em designação temporária (DT) realizado no domingo (27) pela
Secretaria de Estado da Educação (Sedu).
“O concurso foi um grande
fracasso. O Estado pagou mais de R$ 600 mil para a Esesp realizar a prova. Se o
Estado não tem dinheiro pra nada, não era melhor ter feito processo seletivo
com prova de título? O governo ainda cobrou R$ 35 reais de cada candidato, como
teve 37 mil inscritos recolheu mais de R$ 1 milhão, mesmo assim em várias
escolas as provas não chegaram, como na Zumbi dos Palmares, em Serra”, afirmou
o tucano.
Entre as queixas de quem fez
o processo seletivo estão além de provas que chegaram após o horário marcado
para o início do exame, provas em número insuficiente para a quantidade de
presentes em determinadas escolas, candidatos que ficaram portando telefone
celular durante o teste e cartão de resposta sem a identificação do candidato.
Majeski lembrou que vinha
alertando da tribuna da Casa sobre os problemas do modo como estava sendo feita
essa prova, a qual chamou de “invenção genuinamente capixaba”. Ele ressaltou
que aproximadamente 62% dos professores da rede pública estadual atuam como DTs
e que o Governo ao criar esse concurso “burlava” a Constituição.
Por fim, o parlamentar disse
que havia entrado na Justiça pedindo a suspensão do concurso, porém, o seu
pedido foi indeferido. Agora, diante dos problemas apresentados durante a
aplicação da prova, o parlamentar informou que fez uma representação ao Ministério
Público Estadual (MPES) pedindo a anulação do exame. “Espero que o MPES e a
Justiça não fechem os olhos”, cobrou.
Fonte: Web Ales
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