
Desde hoje, o Banco
Central não faz mais leilões de swap cambial reverso, que equivalem à compra de
dólares no mercado futuro e tinham como objetivo conter a queda do dólar. Há
poucos instantes, o órgão anunciou que voltará a rolar (renovar) integralmente
os contratos em circulação de swap cambial tradicional, equivalentes à venda de
dólares no mercado futuro e que servem para segurar a alta da divisa.
O dia também foi de
instabilidade na bolsa de valores. Depois de iniciar o dia em alta, o índice
Ibovespa, da Bolsa de Valores de São Paulo, reverteu a trajetória e fechou esta
quinta-feira com queda de 3,25%, aos 61.201 pontos. As ações da Petrobras, as mais
negociadas, lideraram a queda, com recuo de 4,99% nos papéis ordinários (com
direito a voto em assembleia de acionistas) e de 6,91% nos papéis preferenciais
(com preferência na distribuição de dividendos).
Em contrapartida, os
papéis da mineradora Vale foram na contramão e fecharam em forte alta. As ações
ordinárias subiram 7,48%; e as preferenciais, 8,21%.
Além de fatores políticos
internos, o mercado financeiro continua influenciado pela eleição de Donald
Trump como presidente dos Estados Unidos, que tem provocado turbulências
globais no mercado financeiro. A Bolsa de Londres recuou 1,21%. Em Paris, a
queda foi 0,28%. Nos Estados Unidos, as bolsas tiveram desempenho misto. O
índice Nasdaq, que engloba as ações das empresas de tecnologia, caiu 0,81%. Em
contrapartida, o índice Dow Jones, da Bolsa de Nova York, fechou em alta de
1,2%, quarto dia seguido de alta e em nível recorde.
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