O Ministério da Saúde
anunciou, nesta terça-feira (25), a compra de 3,5 milhões de teste rápido para
identificar o vírus Zika e a distribuição de dois milhões de kits está prevista
para acontecer até o final deste ano e o restante até fevereiro do ano que vem.
A tecnologia confirma, em 20 minutos, se o paciente está ou já foi infectado
pelo vírus Zika em algum momento da vida.
A compra do teste rápido
faz parte da estratégia permanente do Ministério da Saúde de enfrentamento ao
Aedes aegypti e chega antes do verão, período de maior circulação do vetor e,
consequentemente das doenças transmitidas por ele, como Zika, dengue e
chikungunya.
De acordo com o Ministério
da Saúde, com a tecnologia será possível identificar o vírus no organismo,
independente do tempo de infecção. A produção do insumo será feita pelo
laboratório público Bahiafarma. Atualmente, o teste ofertado no Sistema Único
de Saúde (SUS) é o PCR (biologia molecular), que só detecta a doença durante no
período de viremia, ou seja, quando o vírus está presente na corrente
sanguínea.
O teste será realizado em
pessoas que tiverem sintomas da doença e com indicação médica, sendo que as
gestantes e crianças terão preferência. “Além de ser rápido, este é o primeiro
teste de Zika que permite a detecção pregressa da infecção pelo vírus. Isso é
muito importante para cuidar da população que mais precisa por isso a
prioridade são as gestantes e as crianças”, enfatizou o ministro da Saúde,
Ricardo Barros.
O diagnóstico produzido é
composto por duas tiras portáteis em que são depositadas as amostras de soro
dos pacientes a serem analisadas. A primeira tira vai identificar infecções
recentes, de até duas semanas, anteriores à realização do exame. A segunda vai
identificar se a pessoa foi infectada há mais tempo, tudo isso dentro de 20
minutos. Com essa maior agilidade no resultado, o tratamento pode ser iniciado
imediatamente, se tornando mais eficaz, já que o contágio pode ser confirmado
assim que surgem os sintomas da doença.
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