A Câmara dos Deputados
aprovou, em um segundo turno de votação nesta terça-feira, o texto principal da
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que limita o crescimento dos gastos
públicos com um número menor de votos do que o registrado na votação da
proposta em primeiro turno há duas semanas.
A proposta foi chancelada
por 359 votos a 116. Na votação anterior, a PEC, considerada vital pelo governo
do presidente Michel Temer, recebeu 366 votos favoráveis. O placar ficou abaixo
da expectativa do governo, que calculava ter entre 370 e 380 votos.
Eram necessários os votos
de 308 deputados para aprovar o texto, que ainda pode ser alterado por emendas,
que foram destacadas para serem votadas separadamente.
Encarada como prioritária
pelo Executivo em seu esforço para equilibrar as contas públicas, a PEC seguirá
ao Senado assim que for encerrada a análise das emendas, e também precisa ser
aprovada pelos senadores em dois turnos de votação para ser promulgada.
A medida restringe o
crescimento dos gastos públicos à inflação do ano anterior, estabelecendo um
limite por 20 anos para o avanço das despesas primárias, com possibilidade de
alteração no índice de correção a partir do 10º ano de vigência da matéria.
Cinco parlamentares da
bancada do Espírito Santo votaram pela aprovação da proposta enviada pelo
presidente Michel Temer, enquanto três se manifestaram contrários à medida.
Paulo Foletto (PSB), de licença médica, e Max Filho (PSDB), na reta final da
campanha pela Prefeitura de Vila Velha, não participaram da sessão. Veja como
eles votaram:
A
favor da PEC 241
Carlos Manato (SDD)
Dr. Jorge Silva (PHS)
Evair Vieira de Melo (PV)
Lelo Coimbra (PMDB)
Marcus Vicente (PP)
Contra
a PEC 241
Sergio Vidigal (PDT)
Givaldo Vieira (PT)
Helder Salomão (PT)
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