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Depois das declarações feitas pelo deputado Enivaldo dos Anjos (PSD), na sessão da Assembleia
Legislativa realizada na última terça-feira (21), o Sindicato dos Servidores Policiais Civis do
Estado do Espírito Santo (Sindipol/ES) emitiu nesta quinta-feira (23), uma nota
de repudio contra a fala do parlamentar.
Na nota, o sindicato afirma que o policial também é um cidadão e que a
manifestação política livre é um preceito constitucional garantido a todos os
brasileiros, por tanto, é inválida a queixa do parlamentar. De acordo com o
Sindipol, a instituição policial civil ao longo de todos os anos de história
sempre prestou um serviço de qualidade e acima de tudo com muita dignidade na
salvaguarda da sociedade espiritossantense. Nesta senda, não será aceito nenhum
discurso que venha a denigrir a imagem de tão honrada instituição.
O deputado disse que a Polícia Civil estaria a serviço de grupos
políticos e interferindo na moral dos cidadãos. Enivaldo afirmou que vai entrar
com uma representação contra as ações da polícia e acusou a instituição de usar
o “guardião” para fazer escutas telefônicas sem autorização da Justiça.
Leia a nota do Sindipol
“O Sindicato dos Servidores Policiais
Civis do Estado do Espírito Santo (Sindipol/ES) vem a público repudiar
veementemente o discurso do Deputado Estadual Enivaldo dos Anjos. Em sessão
realizada na Assembleia Legislativa (Ales), o parlamentar disse que a Polícia
Civil estaria a serviço de grupos políticos e interferindo na moral dos
cidadãos.
O caso ocorreu em virtude da ação do
Núcleo de Repressão às Organizações Criminosas e à Corrupção (Nuroc) que
resultou na prisão do ex – prefeito de Fundão, Anderson Pedroni. O Deputado
abusou de palavras levianas e disse que a polícia civil está sendo manipulada
por políticos.
O parlamentar afirmou ainda que a
polícia civil usa de algumas gravações para ameaçar pessoas e influenciar no
processo eleitoral. Enivaldo disse que vai representar judicialmente contra a
instituição.
Durante o discurso, o Deputado
Estadual afirmou indiretamente que um policial civil da região estaria
espalhando conversas contra o ex – prefeito e seria um dos responsáveis por
essa ação. No entanto, toda operação foi realizada sob os preceitos legais de justiça.
O Sindipol/ES salienta ainda, que,
antes de servidor público o policial também é um cidadão e que a manifestação
política livre é um preceito constitucional garantido a todos os brasileiros,
por tanto, é inválida a queixa do parlamentar.
Assim sendo, o Sindicato repudia esse
maldoso discurso de um profissional que deveria defender os interesses da
sociedade e não promover conflitos, haja vista, que, a instituição policial
civil ao longo de todos os anos de história sempre prestou um serviço de qualidade
e acima de tudo com muita dignidade na salvaguarda da sociedade
espiritossantense. Nesta senda, não será aceito nenhum discurso que venha a
denigrir a imagem de tão honrada instituição.
Mesmo diante das adversidades
enfrentadas pela categoria policial civil no Estado, os policiais civis seguem
com toda honra e coragem agindo sempre pautados no estrito cumprimento do dever
legal”.
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