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terça-feira, 28 de março de 2017

Crise hídrica impulsionou crimes ambientais em 2016


Resultado de imagem para rio santa maria secoAs estatísticas referentes aos crimes e infrações ambientais ocorridas em 2016 foram apresentadas pelo capitão da Polícia Militar Ambiental, Patrício Bernabé Fiorim, na reunião ordinária da Comissão de Meio Ambiente, realizada na Assembleia Legislativa (Ales), nesta segunda-feira (27).
 O capitão destacou que entre os crimes mais recorrentes no último ano, estão os de deterioração de recursos hídricos. Só em 2016 foram 1800 crimes registrados, em 2011 esse número chegava a 100.

A maioria dessas ocorrências seria relacionada à captação irregular de água; ao desvio de curso de água sem autorização e ao desmatamento de matas ciliares. “O Batalhão vem atuando no intuito de evitar que esses crimes se transformem em problemas ainda maiores, como alguns casos onde vizinhos chegaram a se agredir para resolver problemas com a captação da água”, explica o capitão.

A estiagem prolongada no Estado fez com que a incidência desses crimes tivesse um aumento drástico. Fiorim explicou que os crimes relacionados a obras de impacto nos recursos hídricos tiveram aumento expressivo nos últimos anos.

A reunião também teve a participação do major Marsuel Botelho Riani e do Capitão Samir Torres Scardini, que argumentaram sobre os desafios a serem enfrentados pela corporação neste ano de 2017. Os militares explicaram que a Polícia Militar Ambiental conta com um efetivo de 215 homens que atualmente atendem cerca de 2000 chamados por ano.

Desafios 
                                 
Um dos principais problemas enfrentado pelo Batalhão da Polícia Militar Ambiental é conseguir atingir uma segurança jurídica que possibilite que o trabalho da equipe possa reforçar as equipes de fiscalização dos órgãos ambientais, dando maior segurança para os fiscais de outros órgãos.

Os policiais entregaram ao presidente do colegiado, Deputado Doutor Rafael Favatto (PEN), uma minuta que explica a necessidade de uma maior segurança jurídica da instituição. O presidente da Comissão agradeceu a presença dos integrantes do Batalhão e reconheceu o mérito das ações desenvolvidas pela instituição em prol do meio ambiente e da qualidade de vida da população capixaba.

Vale

Após a fala dos convidados a comissão ouviu o representante da ONG Juntos SOS Ambiental, Eraylton Moreschi Junior, que questionou e debateu sobre a realização do Termo de Compromisso Ambiental (TCA), assinado no dia 16 deste mês, com a empresa Vale S.A. e os Ministérios Públicos Federal (MPF/ES) e do Espírito Santo (MPES), a Prefeitura de Vitória e o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Seama) e do Instituto Estadual de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Iema). Foi firmado um pacto para “integrar compensação e recuperação da Praia de Camburi”, em Vitória, em especial da Região Norte.

Entre as medidas compensatórias previstas no TAC está a implantação de um Parque Costeiro, para uso futuro da Região Norte da Praia, e a elaboração de um projeto e implantação da área de lazer Parque Zé da Bola.  E ainda a Vale deverá implantar a proteção física da vegetação de restinga da orla da Praia de Camburi. 

Entretanto o senhor Eraylton Moreschi Junior destacou que a TAC assinada pelas instituições se desvia das diretrizes definidas no relatoria da CPI do Pó Preto. O colegiado prometeu reportar os acontecimentos para a presidência da Casa e para os demais colegas parlamentares.

Análise de Mérito

Duas matérias tiveram a análise de mérito aprovadas durante a reunião desta segunda-feira (27). A primeira, de iniciativa do deputado Amaro Neto (SD), o Projeto de Lei (PL) 88/2016, que estabelece um conjunto de medidas capazes de captar e armazenar águas pluviais com o objetivo de enfretamento alternativo a crise hídrica instalada em todo território capixaba. O outro Projeto de Lei aprovado é de autoria do deputado Sérgio Majeski, o PL 264/2015, trata sobre a política de incentivo de geração de energia limpa no estado do Espírito Santo.

Comissão

A Comissão de Proteção ao Meio Ambiente e aos Animais tem como presidente o deputado Dr. Rafael Favatto (PEN) e Esmael de Almeida (PMDB) como vice. Os membros efetivos são Gildevan Fernandes (PMDB), José Esmeraldo (PMDB) e Gilsinho Lopes (PR). Amaro Neto (SD), Pastor Marcos Mansur (PSDB), Nunes (PT), Doutor Hércules (PMDB) e Sandro Locutor (Pros) são suplentes.


Fonte: Web Ales
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