Decisão do desembargador
Pedro Val Feu Rosa, divulgada nesta quarta-feira (4), manteve o afastamento do
vereador Sandro Lima, do PEN, denunciado por corrupção em processo que corre na
Justiça desde 2011, por suposto envolvimento com a empresa responsável pela
coleta de lixo no município.
Segunda a peça acusatória,
do Ministério Público Estadual (MPES) estão envolvidas, também, a servidora
pública de Fundão Roberta Pedroni Gorza, irmã do prefeito cassado Anderson
Pedroni, em 2011, por ter as conas rejeitadas; e Hélio Henrique Telles
Vasconcelos e Cláudio Nunes Bragas, sócios da empresa Fortaleza Ambiental e
Gerenciamento de Resíduos LTDA.
O processo estava suspenso,
em atendimento a pedido de vista do desembargador Feu Rosa, que acompanhou o
voto do desembargador William Silva, contrário ao do desembargador Ney Batista
Coutinho, que votou pelo acolhimento do recurso impetrado pelo vereador.
Segundo a denúncia, o
vereador, com a cumplicidade Roberta, facilitou a contratação da empresa
Fortaleza, da qual receberia 10% de “mensalidade” sobre o valor da medição nos
serviços de coleta, transporte e destinação de resíduos sólidos do município.
O grupo teria buscado a
rescisão do contrato vigente para a contratação, em caráter emergencial, e
ilegal, de outra empresa, que teria colaborado financeiramente com a campanha
eleitoral de 2016.
Uma vez não concretizado o
intento, já que encontraram resistência da pessoa jurídica à frente do ajuste
em vigor, a esta redirecionaram o seu escopo apontado como criminoso, exigindo
de seus representantes pagamentos mensais para a continuidade do contrato sem
embaraços, como afirma a denúncia do Ministério Público, acatada pela Justiça.
A Câmara de Fundão aguarda a
comunicação oficial do Tribunal de Justiça.
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